Justiçamento e Justiça.
O governo hoje com o perigo de um golpe de Estado, vive o que o povo da periferia sofre há muito tempo, vitimas de ferramentas herdadas da ditadura militar. As forças policiais e grande parte do judiciário, ainda são promotores de ações justiceiras e não são ferramentas para proteção da mais pura justiça e dos direitos fundamentais.
No Amazonas ainda não temos uma linha concreta de investigação que esclareça a chacina de um final de semana de 2015, onde mais de cinquenta pessoas foram assassinadas por um suposto esquadrão da morte composta por Policiais Militares do Estado.
Em São Paulo, o sacerdote da primeira igreja rastafariana PRIMEIRA NIUBINGUI ETÍOPE COPTIC DE SIÃO DO BRASIL, condenado com uma pena desproporcional de 14 anos de reclusão, acusado de associação ao tráfico de drogas, pois a maconha é uma erva de sacramento em atividades religiosas dos rastafáris, viu que os fieis não podiam utilizar a maconha vinda do tráfico de drogas, carregada de energias negativas causadas pelo mercado negro, resolveu plantar a maconha em sua igreja e partilhar entre os fieis. Uma das peças de acusação chega ser absurda, pois Rás e alguns integrantes da igreja, gravaram um vídeo, onde faziam um lote de óleo de maconha medicinal(o famoso óleo de unção original feito pelos primeiros cristãos), para uma pessoa doente. Seus seguidores estão sendo ameaçados de serem todos presos também. Em maio vemos mais um capítulo dessa novela que se arrasta há mais de três anos.
O sistema jurídico e policial herdados da ditadura militar esta gerando uma guerra civil não declarada, soube que a morte provocada por policiais em confrontos superou em muito o número de vítimas de latrocínio, a lampada amarela se apagou, acendeu a vermelha.
Estamos sendo vítimas de arbitrariedades todos os dias, os estudantes com merenda roubada, o Movimento Passe Livre - MPL que nitidamente vem sendo vítima há muito tempo de repressão do Estado em seus atos, das inúmeras denúncias da chacina dos pretos e pobres da periferia, do massacre a comunidade GLBT e de inúmeros atentados contra os direitos humanos praticados todos os dias na crucificação de mais um Cristo.
Reflexão sobre o Artigo:
Comentários