Intolerância religiosa e maconha.
Ontem foi dia de Combate a Intolerância Religiosa, nesse dia a ACUCA, Ativistas da Paz, Marcha da Maconha São José dos Campos, entre outros, estiveram presentes, na praça João Mendes, no centro de São Paulo, para protestar pelas religiões que utilizam a maconha como erva de sacramento. Hoje seus membros são perseguidos e líderes religiosos são presos acusados de tráfico, quando na verdade, estariam cultivando a planta sacra, para não comprar do tráfico.
Rás Geraldo Coptic, é líder de uma igreja rastafariana, foi preso e acusado de associação ao tráfico pela justiça de Americana, um promotor intransigente e um juiz ideologicamente propenso, implicaram uma pena de 14 anos de reclusão, por tentar se livrar do sistema que defende hoje o atual mercado negro.
Além do rastafarianismo, temos hindus proibidos de reverenciar Shiva e de se sacramentarem utilizando o Bhang(bebida sacra feita de maconha), correntes do candomblé são sistematicamente coibidos a não utilizarem a maconha em seus rituais por diversos meios de perseguição, correntes cristãs que utilizam a primeira receita do óleo de sacramento tendem a se furtarem do direito de se curarem de enfermidades, entre outras correntes religiosas que utilizam a maconha como meio de ligação com o mundo espiritual.
Vemos que sistematicamente todos que estão envolvidos na cultura cannábica são criminalizados, mesmo existindo uma lei que da amparo para livre exercício religioso, temos hoje um líder religioso preso em nosso país.
Apresentamos aqui mais algumas fotos de mais esse dia de luta.
Ninguém será esquecido.
Entenda nossa dor para falar do nosso remédio.
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